Welcome to our blog! My name is Miriam, a proud young Mozambican woman with a deep passion for exploring how colonialism and neo-colonialism continue to shape our world today. Growing up in Mozambique profoundly influenced my worldview and sharpened my critical thinking. It showed me that while many people believe colonialism is a thing of the past, the reality is much more complex.
Mozambique, like many other countries in the “Global South”, continues to live with the legacies of colonialism, from unequal economic structures to systemic power imbalances. Growing up in a highly globalized world, I quickly realized that the malices of colonialism are not confined to history books—they are still deeply institutionalized in the systems that govern global trade, development, aid, international relations, among other key systems that may support or hinder development. From a young age, these thoughts and feelings began to shape how I viewed my place in the world and instilled a deep need to be part of making a positive difference in the communities that surround me and beyond. It has shaped my academic and professional journey which has somehow led me to this blog…
In this blog, together with my colleagues, I aim to explore these issues critically. By understanding the impact of colonialism and neo-colonialism, particularly in the development sphere, we can begin to unlearn negative systems and replace them with more inclusive, equitable structures. My goal is to foster dialogue on how we can challenge these entrenched power dynamics and imagine new ways of working together that truly benefit the world.
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Bem vindo ao nosso blog! O meu nome é Miriam e sou uma mulher jovem orgulhosamente moçambicano, com uma paixão por explorar como o colonialismo e o neocolonialismo continuam a moldar o nosso mundo hoje. Ter crescido em Moçambique influenciou profundamente a minha visão do mundo e aguçou o meu pensamento crítico. Mostrou-me que, embora muitos acreditem que o colonialismo seja algo do passado, a realidade é muito mais complexa.
Moçambique, como muitos outros países do “Sul Global”, continua a viver com as heranças do colonialismo, desde estruturas econômicas desiguais até desequilíbrios de poder sistêmicos. Ter crescido num mundo globalizado, percebi rapidamente que os males do colonialismo não estão confinados aos livros de história – eles ainda estão profundamente institucionalizados nos sistemas que governam o comércio global, o desenvolvimento, a ajuda humanitária, relações internacionais, entre outros sistemas-chave que podem apoiar ou dificultar o desenvolvimento. Desde jovem, esses pensamentos e sentimentos começaram a moldar a maneira como eu via meu lugar no mundo e plantaram em mim uma profunda necessidade de fazer parte de uma diferença positiva nas comunidades ao meu redor e além. Isso moldou a minha jornada acadêmica e profissional, que de alguma forma me trouxe até este blog…
Neste blog, com as minhas colegas, o meu objetivo é explorar essas questões de forma crítica. Ao compreender o impacto do colonialismo e do neocolonialismo, particularmente na esfera do desenvolvimento, podemos começar a desaprender sistemas negativos e substituí-los por estruturas mais inclusivas e equitativas. Meu objetivo é fomentar o diálogo sobre como podemos desafiar essas dinâmicas de poder enraizadas e imaginar novas formas de colaboração que realmente beneficiem o mundo.
